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sexta-feira, 11 de abril de 2014

História da Moda: Pré-História

“Abriram-se os olhos de ambos; e percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira, e fizeram cintas para si.”
Gênesis, Capítulo 3, Versículo 7

“E fez o Senhor Deus a Adão e sua mulher túnicas de pele e os vestiu”
Gênesis, Capítulo 3, Versículo 21

Independente de crenças e religiões, segundo o livro mais vendido de todos os tempos, com mais de 6 bilhões de cópias vendidas em todo o mundo, a Bíblia Sagrada, que trata-se de um documento originalmente compilado para Igreja Católica para orientação de suas doutrinas, narra a sequência evolutiva da vestimenta perfeitamente, primeiro as folhas e vegetais e, posteriormente, as peles de animal.

Outras interpretações dizem que o homem começou a cobrir o seu corpo pelo caráter de adorno e expressão, como também de proteção.

Quando o homem pré-histórico sente a necessidade de se impor entre os demais, demonstrar bravura, ou mesmo pelo caráter de magia, ele começa a adornar-se com dentes dos animais ferozes que caçavam, além de poder comer a carne e usar a pele, que eram normalmente de urso ou rena e as prendiam ao corpo com garras ou nervos dos animais, para fazer sarongues e tangas, além de relacionar alguns dos seus objetos de uso a poderes fora dos normais em seus rituais e crenças.

Outra teoria é que ao reparar que entre os animais, o macho destacava-se da fêmea pela sua beleza, o homem teve a ideia de remediar as suas imperfeições embelezando-se com adornos, como colares de pedras coloridas ou enfeites de chifre polido espetados nas orelhas e no nariz.

Em relação ao aspecto de proteção, o homem começou a cobrir o seu corpo por questão de sobrevivência com relação às intempéries da natureza e agressões externas, principalmente o frio. Com a pele dos animais, o homem encontrou uma maneira de se abrigar além de se proteger nas grutas e cavernas, aonde até hoje se encontram seus registros iconográficos.

Como tanto as peles de animais como as folhas são materiais biológicos e se deterioraram com o tempo, os registros iconográficos são os que chegaram até nossos dias para contar a nossa história.

 Nesta época, a pele utilizada pelo homem, a princípio passava por um processo de mastigação, para serem amaciadas, posteriormente o homem começou a passar óleos ou gorduras animais em busca de uma certa impermeabilidade e maciez que também fazia com que a peça tivesse uma maior durabilidade.


Lucas Cranach, Adão e Eva, 1526, óleo sobre madeira, Londres  

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