“Abriram-se
os olhos de ambos; e percebendo que estavam nus, coseram folhas de
figueira, e fizeram cintas para si.”
Gênesis, Capítulo 3, Versículo 7
Gênesis, Capítulo 3, Versículo 7
“E
fez o Senhor Deus a Adão e sua mulher túnicas de pele e os
vestiu”
Gênesis, Capítulo 3, Versículo 21
Gênesis, Capítulo 3, Versículo 21
Independente
de crenças e religiões, segundo o livro mais vendido de todos os
tempos, com mais de 6 bilhões de cópias vendidas em todo o mundo, a
Bíblia Sagrada, que trata-se de um documento originalmente compilado
para Igreja Católica para orientação de suas doutrinas, narra a
sequência evolutiva da vestimenta perfeitamente, primeiro as folhas e
vegetais e, posteriormente, as peles de animal.
Outras
interpretações dizem que o homem começou a cobrir o seu corpo pelo
caráter de adorno e expressão, como também de proteção.
Quando o homem
pré-histórico sente a necessidade de se impor entre os demais,
demonstrar bravura, ou mesmo pelo caráter de magia, ele começa a
adornar-se com dentes dos animais ferozes que caçavam, além de poder
comer a carne e usar a pele, que eram normalmente de urso ou rena e as
prendiam ao corpo com garras ou nervos dos animais, para fazer sarongues
e tangas, além de relacionar alguns dos seus objetos de uso a poderes
fora dos normais em seus rituais e crenças.
Outra teoria é que ao reparar que entre os animais, o macho destacava-se da fêmea pela sua beleza, o homem teve a ideia de remediar as suas imperfeições embelezando-se com adornos, como colares de pedras coloridas ou enfeites de chifre polido espetados nas orelhas e no nariz.
Em relação ao aspecto de
proteção, o homem começou a cobrir o seu corpo por questão de
sobrevivência com relação às intempéries da natureza e agressões
externas, principalmente o frio. Com a pele dos animais, o homem
encontrou uma maneira de se abrigar além de se proteger nas grutas e
cavernas, aonde até hoje se encontram seus registros iconográficos.
Como tanto as peles de
animais como as folhas são materiais biológicos e se deterioraram com o
tempo, os registros iconográficos são os que chegaram até nossos dias
para contar a nossa história.
Nesta época, a pele utilizada pelo homem, a
princípio passava por um processo de mastigação, para serem amaciadas,
posteriormente o homem começou a passar óleos ou gorduras animais em
busca de uma certa impermeabilidade e maciez que também fazia com que a
peça tivesse uma maior durabilidade.
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